dependência química 20

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dependência química 20

Manual De Atuação Em Dependência Química
Estão abertas as inscrições para um curso sobre o tratamento da dependência química no contexto hospitalar (hospital geral e hospital psiquiátrico) e das clínicas especializadas. As aulas são a distância e gratuitas, destinadas aos profissionais que atuam em equipamentos do Sistema Único de Saúde (SUS), do Sistema Único da Assistência Social (SUAS) e do Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas (SISNAD), ou na rede privada de atendimento e assistência. Da mesma forma, dependentes químicos, voluntariamente, são encaminhados para tratamento de reabilitação.
Na medida que esse grau de dependência aumenta, o organismo vai desenvolvendo uma tolerância aos seus efeitos, ou seja, a pessoa precisa de quantidades cada vez maiores do elemento para poder vivenciar as mesmas sensações positivas. O fato é que, enquanto algumas drogas são vistas com maus olhos e também têm o seu consumo proibido pelas leis brasileiras, outras são usadas livremente. E isso não significa que elas não sejam igualmente graves nem que não causem sérios danos à saúde, como é o caso do álcool e do cigarro, que podem levar à morte, de forma direta ou indireta. A dependência química é mais comum do que podemos imaginar em nossa sociedade, mas, muitas vezes, ela pode não ser percebida ou, até mesmo, não ter a sua gravidade considerada. Implantar a Política Pública sobre Drogas no Estado do Rio de Janeiro, através de ações integradas entre os entres federativos e sociedade civil, reconhecendo a necessidade de superar o atraso histórico de políticas públicas efetivas no tema. Ocorreu, na quarta-feira (7 de agosto), na Escola de Governo do  DF (EGOV), palestra do Programa de Atenção ao Dependente Químico (PADQ), projeto que visa à assistência aos servidores dependentes químicos de todo o Governo do Distrito Federal (GDF).
O Núcleo do Centro de Dependência Química do HNBra oferece suporte psicológico, individual e em grupo, além de acompanhamento psiquiátrico para tratamento mais amplo e humanizado do transtorno da dependência química. Por intermédio dos convênios celebrados com clínicas especializadas e com larga experiência em internação para dependentes químicos, o paciente terá acesso a um leque das mais variadas opções terapêuticas. A dependência química é um transtorno psiquiátrico crônico, manifestado principalmente por sintomas persistentes do comportamento, com diversas consequências negativas sociais, psicológicas e para a saúde. Cada substância psicoativa apresenta diferentes chances de levar ao transtorno, não apenas por suas propriedades particulares, mas também pela interação com fatores de vulnerabilidade individuais. Aspectos genéticos, ambientais e a modulação de substratos neurobiológicos durante o curso da doença irão compor o escopo desses fatores de risco individuais, com variações entre os pesos exercidos de acordo com cada substância e com cada fase da vida. Diante do atual reconhecimento sobre a complexidade da etiologia e cronificação da dependência química, apresenta-se visão geral da fisiopatologia implicada.


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A primeira instância, usar substâncias químicas é sinônimo de felicidade e prazer. “Conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se manifestam após o uso recorrente de certa substância. De acordo com o CID, o código para a dependência química é o F19 sob o registro “Transtornos Mentais e Comportamentais Devido ao Uso de Múltiplas Drogas e ao Abuso de Substâncias Psicoativas”. Algumas vezes, os dependentes químicos são vistos pela sociedade como pessoas que não possuem força de
A dependência a uma droga é caracterizada pelo descontrole do indivíduo no uso da substância, que aos poucos o desintegra da sociedade. Fatores relacionados à própria droga, até uma predisposição genética e doenças psiquiátricas pré-existentes, podem levar algumas pessoas a um quadro de dependência. Com o objetivo de sentir novamente os sintomas de prazer, ou ainda, para eliminar  o mal-estar que se sente quando há a interrupção da droga, o indivíduo tende a repetir o uso daquela substância.


Por meio deste conteúdo, vamos abordar a dependência química com toda a seriedade e complexidade que ela merece, tirar dúvidas e também deixar para trás alguns pensamentos ultrapassados que, eventualmente, ainda fazem parte do imaginário da maioria das pessoas. As amizades geralmente mudam e a pessoa passa a se relacionar com um novo grupo de amigos, afastando-se dos antigos. Ela assume riscos, passa a mentir mais sobre o seu consumo de substâncias, expõe-se a riscos e ainda abandona interesses pessoais. Por isso, se a sua família está enfrentando um problema de dependência química, procure uma equipe confiável para ajudá-los. Um médico de confiança ou um psicólogo, por exemplo, podem orientar em uma primeira conversa, indicando os primeiros passos. Outro ponto que deve ser observado é a quantidade da substância que o dependente precisa.
diversas razões que vão desde transformar algo em seu interior,  adaptações culturais de uma sociedade, buscar fugir  de algum problema, resistir a determinadas formas de relação, experimentação etc.
Os sintomas de desconforto são designados “Síndrome da Abstinência”, que tendem a surgir a cada vez que o indivíduo cessar o uso da droga. A “tolerância à droga” leva ao consumo de doses cada vez maiores, no intuito de obter os mesmos sintomas promovidos em doses que antes eram menores. Outro fator associado à dependência química é a fissura, caracterizada pela vontade incontrolável de fazer o uso da droga, a qualquer hora do dia ou noite. Reconhecida como uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a dependência química consiste nas consequências físicas e mentais trazidas pelo abuso de substâncias nocivas ao organismo.

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A Organização Mundial de Saúde,  define o uso nocivo como um padrão de uso de substâncias psicoativas que está causando danos à saúde, podendo ser este de natureza física ou mental. Alguns depoimentos dos advogados londrinos e franceses, já citados anteriormente, são igualmente reveladores desse caráter funcional da droga em certos contextos de trabalho (SWAPS, 2009). Uma advogada francesa, por exemplo, disse que a cocaína é "bastante tolerada" nesse meio profissional, já que ela permite que a pessoa permaneça "em forma", sentindo como "se tivesse uma verdadeira vida, enquanto passa seus dias e noites no escritório" (p. 19). Nesse caso, acrescenta ela, "vale mais se iludir", pois não é "forçosamente normal querer trabalhar quinze horas por dia". E finaliza dizendo que "a coca é a droga perfeita para se inflamar, sobretudo, quando a gente é advogado no ramo de negócios [...] onde se quer sempre ser o (ou a) melhor" (p. 19).